PROCESSO DE EQUILÍBRIO
«Metaforicamente, as escolhas vocacionais na adolescência assemelham-se às escolhas amorosas: não são definitivas, são
sempre limitadas nas experiências de entre várias possibilidades, e é necessário paixão e identificação com as escolhas», diz
o especialista (Dr. Jorge Camarate).
OBJETIVOS E INTERVENÇÃO
A orientação vocacional pretende «desenvolver competências do jovem aluno ao nível do autoconhecimento e que facilitem decisões conscientes, realistas e coerentes com a sua identidade vocacional», explica Jorge Camarate
O PAPEL DOS PAIS...
Também «os pais exercem um papel relevante no desenvolvimento vocacional dos jovens, pela filosofia que pautam a educação ou forma como vivem as profissões, quer pelos valores de trabalho e aprendizagem que transmitem ou através das experiências extraescolares que motivam», salienta Jorge Camarate.
«É importante que os pais percebam que um adolescente de 13/16 anos não se encontra, geralmente, preparado
para assumir a escolha vocacional num determinado curso ou especificar um objetivo profissional concreto».
É por isso que os pais devem tentar perceber quais os projetos idealizados pelo jovem, promovendo a sua reflexão
e autoquestionamento (ver caixa Que perguntas deve o jovem colocar a si mesmo?), evitando «influenciar decisões ou promovendo a continuidade das tradições familiares, retirando assim a pressão de uma escolha e desconstruindo
a crença de que o futuro depende daquela decisão, reforçando que, mais tarde, pode repensar o seu caminho», indica o psicólogo.
