Sintomas de Depressão: Compreender o nosso Mundo Interior
É importante conhecermos os verdadeiros sintomas de depressão. De facto um quadro depressivo é uma temática complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ora, reconhecer sinais e sintomas desta condição é crucial para a busca de ajuda e tratamento adequados.
Será que a depressão está mais ligada à Psiquiatria? Realmente, entre as inúmeras psicopatologias, o DSM-5 descreve, com pormenor, a depressão. E talvez ajude, de facto, a sistematizar alguns aspetos, mas o que importa, na verdade, para os psicólogos, é que à sua frente está uma pessoa que merece todo o respeito. De facto, nós, psicólogos, abordamos a depressão de um modo mais centrado na pessoa e não nos sintomas.
Sintomas de Depressão: as Emoções estão à flor da pele
Há aquela polémica: doença psicológica ou física? Realmente, há quem afirme que a depressão é uma doença do cérebro, que só pode ser tratada com medicamentos antidepressivos. E há os defensores de que a depressão é, simplesmente, uma perturbação psicológica, não uma doença biológica. É a mente que provoca os males no corpo? Ou é o facto de alguma coisa avariar, digamos assim, na parte física que vai provocar os “males” da mente?
A polémica está, de facto, instalada, mas convém registar: os sintomas de depressão frequentemente manifestam-se com uma gama variada de emoções. Os sentimentos persistentes de tristeza, vazio emocional ou desesperança são, realmente, comuns. A perda de interesse em atividades anteriormente apreciadas é também um indicador significativo.
O Impacto no Corpo e na Energia
Para além das questões emocionais, a depressão afeta também, com efeito, o corpo fisicamente. Fadiga extrema, alterações no apetite e no sono, bem como dores inexplicáveis, são, pois, sintomas frequentemente associados.
A equipa da Psicovias sabe-o bem.
Há 350 milhões de pessoas com depressão em todo o mundo. E são pessoas que têm mesmo uma perturbação grave dos seus afetos. Estão num ponto de uma tristeza muito intensa, de uma tal tristeza que se prolonga pelo tempo fora…
Quase meio milhão da população em Portugal tem um quadro depressivo. Segundo o Ministério da Saúde, o número de portugueses com depressão, tendo em conta os inscritos nos centros de saúde, foi de quase 10% em 2017. Será que pertence a um grupo de cerca de 400 000 portugueses que, por ano, se estima sofrerem de depressão? Será que até poderemos conviver, no nosso dia a dia, com pessoas do grupo que mais contribui para as mortes por comportamento suicidário?
O suicídio foi responsável por cerca de 1,5% de todas as mortes em todo o mundo. O suicídio está entre as 20 principais causas de morte.
Também se verificam os Desafios Cognitivos
A depressão pode, com efeito, turvar a clareza mental. Dificuldade de concentração, memória comprometida e indecisão constante são sinais cognitivos comuns nos quadros depressivos.
Determinadas pessoas podem, após mais de duas semanas seguidas, continuar a sofrer profundamente, sem verem qualquer sentido para a sua vida e, muitas vezes, com uma agressividade profunda virada para si mesmas. A depressão, realmente, afetar a capacidade cognitiva, mas também a capacidade de se realizarem as tarefas mais simples do quotidiano.
As pessoas com depressão têm, na verdade, dificuldades muito diversas, para além das cognitivas: tais como alimentarem-se mal, vestirem-se desadequadamente, não cuidarem da sua higiene, não conseguirem estudar e dormirem satisfatoriamente. A depressão vai também afetar os relacionamentos, a comunicação com os outros.
Mas pode, de facto, afetar a própria fala, o pensamento, a memória e o raciocínio.
Sintomas de Depressão: O Social e o Comportamental
Sempre que passamos por momentos mais difíceis nas nossas vidas é comum sentirmos certas tristezas. Mas são emoções e sentimentos que não se prolongam no tempo, acabam por ir-se embora e, portanto, recuperamos o nosso estado de ânimo. Só que os sintomas de depressão muitas vezes refletem-se muito seriamente nos padrões comportamentais e sociais. Isolamento social, irritabilidade, mudanças de humor repentinas e comportamentos destrutivos podem, naturalmente, surgir.
Identificar e Procurar Ajuda
Reconhecer os sintomas de depressão é o primeiro passo para procurar ajuda. Depois, procurar um profissional de saúde mental qualificado para orientação e apoio necessários para gerir e superar essa condição tão desafiadora.
Há, realmente, caminhos para o Tratamento e Recuperação. Com o diagnóstico adequado, existem várias abordagens para o tratamento da depressão. Terapias, medicação e mudanças no estilo de vida são algumas das opções que podem auxiliar na jornada de recuperação.
O Papel do Apoio e do Autocuidado
O apoio de amigos, familiares e grupos de apoio pode, de facto, ser crucial no enfrentamento da depressão. Além disso, dedicar tempo ao autocuidado, como exercícios regulares, sono adequado e práticas de relaxamento, é fundamental para o processo de cura.
E depois há o Caminho para a Aceitação e a Esperança. Na verdade, embora a depressão possa parecer avassaladora, é importante lembrar que a recuperação é possível. Aceitar a condição e manter a esperança são, pois, passos essenciais para encontrar um caminho para uma vida plena e significativa. Buscar ajuda profissional e seguir um plano de tratamento são passos encorajadores rumo à recuperação.
Há terapias que podem ser uma solução para a depressão
O EMDR tem-se mostrado, conforme o apontam inúmeros estudos sobre a matéria, muito eficaz na abordagem a casos ligados à sintomatologia depressiva. É uma abordagem levada a cabo por um número cada vez maior de psicólogos e médicos psicoterapeutas em que se atua no sentido de serem dessensibilizadas e reprocessadas memórias negativas relacionadas com eventos que foram muito perturbadores no passado, e que ainda causam muito sofrimento no presente.
Há, de facto, uma percentagem elevada de pessoas que mostram uma remissão completa dos sintomas depressivos no final da terapia EMD, após apenas algumas sessões com estimulação bilateral ocular, auditiva ou tátil.
Saiba mais sobre terapia EMDR.