Cure Traumas com EMDR

Cure traumas com EMDR, trate os seus sintomas

O EMDR pode ser usado para tratar diversos problemas, como stress pós-traumático, fobias, ansiedade, depressão, luto, abuso sexual, violência doméstica, entre outros.

Se sofre com algum trauma que afeta sua qualidade de vida, procure terapeutas EMDR. Essa pode ser, realmente, a forma mais eficaz para superar as suas dificuldades emocionais e, assim, voltar a recuperar o bem-estar que lhe é merecido.

O EMDR é uma terapia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por diversas associações internacionais de psicologia. Em Portugal há uma associação representativa dos Terapeutas EMDR sediada em Lisboa. A OPP, Ordem dos Psicólogos Portugueses, também reconhece o alto valor desta psicoterapia.

Sim, você pode curar os seus traumas com EMDR

É a primeira vez que ouve falar desta terapia? Então, saiba que, grosso modo, é uma “técnica” de psicoterapia que ajuda as pessoas a superarem traumas e experiências negativas que afetam a sua saúde mental e emocional. Saiba também que EMDR significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing, ou seja, Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares.

E saiba também que esta terapia de 3ª geração, tendencialmente mais breve e mais eficaz, envolve a estimulação bilateral do cérebro, por meio de movimentos oculares, táteis e auditivos. Esta estimulação acontece enquanto o paciente se concentra em determindas lembranças traumáticas.

Saiba, igualmente, que a terapia EMDR tem sido usada para tratar de uma variedade de perturbações relacionados com o trauma “simples” e complexo, muitas vezes na origem da ansiedade e da depressão.

Quanto ao preço EMDR, saiba que os valores praticados por consulta são, de um modo geral, os mesmos que se praticam em outras formas de psicoterapia.

Exemplos de traumas para o EMDR

Os exemplos podem ser variados. Pode ser uma situação em que, numa vivência escolar, o aluno é colocado a falar para a turma, ou então, numa vivência de trabalho, é solicitada a fazer uma apresentação num seminário. E viu os colegas a rirem-se, viu que a sua voz começou a tremer, e a partir daí passou a evitar falar em público.

Ou seja, com uma vivência de uma situação desse tipo, a pessoa pode desenvolver uma fobia, uma ansiedade muito elevada. Passa a ter dificuldades, ou mesmo muito medo de falar em público, tudo sem uma explicação racional. E a pessoa lembra-se daquilo como se tivesse acontecido há pouco tempo.  Tudo se mistura, passado com presente, o que vai levar a afetar o próprio futuro.

Ou seja, as experiências do passado introduzem dificuldade na visualização de futuro, não se conseguindo ter uma expetativa positiva face a um futuro escolar, profissional, familiar, etc. Veja aqui alguns links úteis sobre matérias ligadas ao trauma.

Outro exemplo clássico é o dos combatentes de guerra, em que um veterano de guerra traumatizado pode, depois do EMDR, passar a perceber que a guerra aconteceu no passado, em determinado lugar, e que no presente, naquele lugar onde está, há paz, está seguro, a salvo, que não precisa continuar a ter medo, a sofrer como se estivesse ainda em guerra.

Condução: mais um exemplos de trauma que pode ser reprocessado

Alguém pode ter desencadeado um medo irracional em relação a conduzir em autoestradas, por diversas razões – não tendo esse medo a conduzir em estradas que não são autoestradas. Ora, uma pessoa adulta sabe que conduzir de carro numa autoestrada, mesmo movimentada, é mais seguro que conduzir numa estrada secundária movimentada.  Sabe que há riscos, mas que não tem que ficar mais preocupada por conduzir numa autoestrada. Só que quando conduz numa autoestrada reage com medos irracionais, de uma forma, digamos, menos madura.

O EMDR vai, pois, atuar no sentido de que a pessoa reprocesse a situação, levando-a compreender de uma forma mais adulta a situação de conduzir numa autoestrada.

Já leu o livro “O Corpo não esquece”?

Trata-se de um livro escrito por Bessel van der Kolk cujo título original é “The Body Keeps the Score”. Esta obra explora a relação entre o trauma e o corpo humano. O autor, que é um dos principais especialistas em trauma no mundo, apresenta, assim, uma nova perspetiva sobre como o trauma afeta o corpo e a mente. Neste livro, o autor discute várias terapias, incluindo, precisamente, o EMDR como forma de superar o trauma.

“O Corpo não esquece” é, realmente, um livro altamente recomendado para quem deseja entender melhor como o trauma afeta o nosso corpo e a nossa mente, muitas vezes levando a uma profunda e persistente tristeza – daí podermos falar de um tratamento EMDR para depressão.

“The Body Keeps the Score” fala do abuso e da negligência infantil

O autor é um psiquiatra e psicoterapeuta e defende a tese de que o trauma não é apenas uma experiência psicológica, mas também uma experiência psicofísica, que deixa marcas no nosso corpo e no nosso cérebro. E que leva a vários problemas físicos e psicológicos, incluindo dor crónica, problemas gastrointestinais, doenças autoimunes e perturbações alimentares.

De facto o abuso cometido com crianças e adolescentes tem impactos duradouros no seu futuro. O abuso e negligência são, sem dúvida, temas profundamente perturbadores. Muitas vezes são, realmente, atos de uma grande desumanidade que deixa feridas profundas – feridas abertas ou cicatrizes que, muitas vezes, são invisíveis ao próprio e mesmo aos terapeutas.

Por isso é que é preciso investigar bem o histórico de um eventual abuso ou negligência. Porque, muitos pacientes, por vezes, entram em negação ou optam por ficar em silêncio, esperando que o seu terapeuta lhe fale do tema. E acontece também que outras pessoas não conseguem sequer associar os seus sintomas ao trauma vivido e não percebem, assim, a importância de abordar as suas experiências de abuso ou de negligência.

Reduza ansiedade com EMDR...”, poderá já ter lido na Internet. Sim, porque situações altamente ansiogénicas foram vividas na infância e adolescência… E, por isso há que ir lá atrás e trabalhar-se a um nível mais profundo todos esses aspetos…

Como funciona, afinal, a terapia EMDR? E quanto a resultados concretos?

Grosso modo, o EMDR funciona estimulando-se os dois hemisférios do cérebro por meio de movimentos oculares, sons ou toques, enquanto o paciente relembra a situação traumática pela qual passou. Vai ser, assim, esse processo que vai ajudar a reduzir a carga emocional associada ao trauma. Isto porque o paciente vai reprocessar determinadas informações associadas a vivências tramatizantes de forma mais adaptativa, levando à extinção dos seus sintomas mais negativos.

Quanto a resultados, é sempre bom conhecer testemunhos de quem fez EMDR para que possa optar, de forma o mais consciente e informada possível, por esta terapia de 3ª geração.

O EMDR não apaga as nossas memórias

De facto, o EMDR trabalha no sentido de se fazer a elaboração das memórias do passado – para ajudar a pessoa a reorganizar-se, de modo a que perceba que o passado está apenas no passado. De modo a que perceba que o presente é o presente e que o futuro pode ser planeado. Que perceba que tem recursos para projetar um bom futuro.

De facto, depois de uma intervenção EMDR, a pessoa refere que consegue lembrar-se das suas memórias difíceis, do que aconteceu no seu passado, do que lhe foi perturbador, mas refere que passou a ter uma sensação de que tudo está mais distante. Ou seja, consegue lembrar-se, mas que aquilo que a atormentava passa a não a não incomodar mais.

E isso acontecerá, segundo os estudos científicos, porque o EMDR estimula o tal diálogo entre os dois hemisférios. Ou seja, depois da estimulação EMDR a pessoa percebe que o passado é passado e que pode ver melhor o presente. Pode, pois, conseguir desligar-se das más recordações, das más impressões do passado, das intrusivas lembranças.

Pode, assim, poder ver afastadas as dificuldades para que possa ter uma vida mais adequada no presente com projeção no futuro.

O EMDR mostra que o cérebro nos mente

De facto, muitas vezes atuamos baseados no que vemos, porque o cérebro não é inteligente, é como um computador – inteligente é quem manobra o computador. Portanto temos que saber manobrar bem o nosso cérebro. Na verdade, uma pessoa traumatizada não reage com a maturidade de um adulto que sabe que as coisas só ocorrem em determinado tempo e espaço. Não sabe que aquela emoção já aconteceu há muito tempo, noutro espaço e contexto.

É caso, pois, para dizer que o cérebro nos mente quando nos mostra a morte à frente dos nossos olhos. Pode ter acontecido em algumas situações, mas noutras está a mentir-nos. Porque de facto em muitas situações não há lá perigo nenhum. Nisto tudo estão envolvidas várias partes do nosso cérebro. Está envolvido córtex pré-frontal e o sistema límbico, mas está também envolvido, entre outras, o tálamo, o hipotálamo, a amígdala e o giro do cíngulo, também conhecido por supracaloso.

Os cientistas da neurociência explicam elaboradamente como é que cada parte do cérebro intervém. Podemos explicar, no entanto, em termos simples: o córtex visual vê apenas aquilo que lhe parece, vê sem qualquer interpretação, regista o que nós vimos, mas não necessariamente da forma que foi… De facto, o córtex visual estará ligado com o sistema límbico. Como já referimos,  ocupa-se das emoções e dos comportamentos sociais. E está também ligado com o córtex pré-frontal. Este ocupa-se, como também já vimos da expressão da nossa personalidade. Um exemplo para ilustrar pode ser  de uma criança. Uma criança que, em determinada situação, vê que teve culpa. Mas, efetivamente, não teve… Ou seja, o seu córtex reage de acordo com aquilo que viu. E reage, pois, sem os aspetos racionais que deviam acompanhar a cena traumática…

Tratar do trauma através das diversas fases do EMDR

Apresentamos uma resenha.. Numa primeira fase do EMDR há que perceber a temática perturbadora. Noutra fase explicam-se todos os detalhes sobre o procedimento. A seguir, vai haver uma focagem em determinada lembrança da mente – uma que se julgue ser de importância central para o problema. Depois observam-se os pensamentos que estão associados à imagem principal perturbadora. Observam-se também os sentimentos mais presentes. E também o que é que o corpo sente….

Depois a metodologia continua a ser aplicada… O psicoterapeuta EMDR pede à pessoa que faça uma classificação de 0 a 10 em relação à cena traumática, em que dez é o máximo de perturbação observada. Seguem-se outros passos, até que passa a haver estimulação bilateral ocular, auditiva ou tátil, conforme a pessoa preferir…

Para marcar uma consulta, veja aqui…