Psicólogo ou psiquiatra, a dúvida instala-se
Sim, há diferenças substanciais. Mas, antes de mais, ter em conta: a busca por apoio psicológico ou psiquiátrico é fundamental para o nosso bem-estar emocional e mental. Ainda que muitos mitos e estigmas foram já desmistificados, é importante reforçar que ir ao psicólogo ou ao psiquiatra não é sinal de fraqueza ou loucura. Pelo contrário, é um passo corajoso em direção ao autocuidado e à saúde mental.
Psicólogo ou psiquiatra – alguns sinais a ter em conta
Eis alguns sinais que podem indicar a necessidade de se procurar um psicólogo ou psiquiatra:
Preocupação, ansiedade e medo:
Se está constantemente preocupado, ansioso ou a sentir medo, um psicólogo pode ajudar a entender e gerir melhor as emoções.
Tristeza e baixa autoestima:
Sentir-se triste ou com a autoestima em baixo persistentemente é um sinal de que é hora de procurar apoio.
Falta de concentração e motivação:
Dificuldade em se concentrar ou encontrar motivação para realizar tarefas indicar questões emocionais a serem tratadas.
Cansaço e falta de energia:
Se se sente constantemente cansado e sem energia, isso é um sinal de que algo não está bem.
Alterações de humor, irritação e desânimo:
Mudanças muito frequentes de humor e irritabilidade são indicativos de problemas emocionais a tratar com um psicólogo ou psiquiatra.
Isolamento e apatia:
Se se afasta constantemente das pessoas ou perde o interesse em atividades que antes eram prazerosas, considere procurar ajuda e um psicólogo ou psiquiatra.
Pensamentos suicidas:
Qualquer pensamento relacionado com o suicídio deve ser levado a sério e discutido com um profissional de saúde mental.
Mudanças nos hábitos de sono, alimentação ou de higiene:
Alterações muito significativas nestes hábitos são sinais de problemas emocionais ligados a ansiedade e depressão.
Psicólogo ou psiquiatra – quanto mais cedo melhor
Sim, será mais fácil lidar com os problemas se procurar por ajuda mais cedo. De facto, irá evitar os fortes impactos negativos na sua qualidade de vida. Nas relações com os outros. Não esperar. Não atingir o estado de desespero. Fazer prevenção. Realizar o tratamento precoce. Tudo isto é essencial para o bem-estar emocional.
Sente que precisa? Procure então um psicólogo ou psiquiatra
Mas devo ir primeiro ao psicólogo ou psiquiatra? É uma questão muito pertinente. Antes de mais, o psicólogo é um profissional com formação em psicologia. Não prescreve medicamentos. O seu foco principal é a terapia ou psicoterapia. Ajudam os seus pacientes a compreenderem os seus pensamentos, as suas emoções e os seus comportamentos.
Os psicólogos utilizam abordagens psicoterapêuticas, como a Hipnoterapia, o EMDR, a Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e outras para tratarem diferentes questões emocionais e comportamentais.
Consultar um psicólogo é apropriado para problemas como ansiedade, depressão, stress pós traumático, relacionamentos inadequados, luto, autoestima baixa e falta de autoconfiança, entre outros.
E o psiquiatra?
O psiquiatra é um médico com especialização em psiquiatria. Prescreve medicamentos. O foco principal do trabalho do psiquiatra é o tratamento psicofarmacológico de distúrbios ou perturbações mentais. Por exemplo: esquizofrenia ou depressão endógena. Mas não só: sintomas graves, como alucinações, pensamentos suicidas ou comportamento impulsivo violento. Aqui um psiquiatra é mais apropriado do que um psicólogo.
Mas ambos trabalham em conjunto para o bem-estar dos seus pacientes. Pode-se começar com um psicólogo. Se necessário, é encaminhado para um psiquiatra. O importante é mesmo procurar ajuda. Não hesitar em procurar apoio de um profissional especializado e devidamente credenciado.
Resumindo, se suspeita de um distúrbio mental que precise de medicação urgente, então consulte um psiquiatra. Mas se precisa de apoio emocional, a terapia com um psicólogo pode ser, realmente, o primeiro passo.