Distúrbios do Comportamento Alimentar – Perturbações
Distúrbios do Comportamento Alimentar são influenciados por diversos fatores. Há aspetos psicológicos, sociais e culturais envolvidos. As perturbações alimentares envolvem padrões de comportamento alimentar disfuncional. Envolvem preocupações excessivas com a imagem corporal e com o peso. Estas condições podem ter consequências negativas para a saúde física, emocional e social
Fatores Psicológicos
A Autoimagem, ou seja, a forma como nos vemos afeta as nossas escolhas alimentares. Pessoas com baixa autoestima, com uma insatisfação corporal adotam muitas vezes comportamentos restritivos ou compulsivos.
E estão envolvidas muitas Emoções. De facto, muitas vezes, comemos em resposta a emoções como a ansiedade, a tristeza e também o tédio. Isto pode levar a padrões alimentares disfuncionais. E há também a questão do controlo. Ou seja, algumas pessoas usam a alimentação como uma forma de controlo nas suas vidas.
Distúrbios do Comportamento Alimentar – a Anorexia Nervosa
Aqui trata-se de uma restrição extrema de alimentos. É, com efeito, um comportamento característico. A procura incessante por controlo e a preocupação excessiva com o peso são centrais. Caracteriza-se por uma ingestão insuficiente de alimentos. E isso leva a um peso corporal extremamente reduzido.
Os pacientes têm medo intenso de engordar e uma obsessão pela balança. A autoestima está centrada na imagem corporal, e há uma incapacidade de avaliar a gravidade da situação.
Distúrbios do Comportamento Alimentar – a Bulimia Nervosa
Os episódios de compulsão alimentar seguidos por métodos para evitar o ganho de peso, incluindo vómitos são comuns. Envolve, de facto, episódios frequentes de ingestão compulsiva de grandes quantidades de comida. E estas ocorrências são seguidas por comportamentos para evitar o ganho de peso – a tal indução do vómito. A autoestima também está centrada na imagem corporal, à semelhanças do que acontece na anorexia nervosa.
O verão, a praia e as redes sociais
São, com efeito fatores e circunstâncias que afetam a relação com o corpo e o comportamento alimentar.
Verifica-se a Pressão Estética. Com efeito, durante o verão, a pressão para ter um “corpo de praia” é mais intensa. As redes sociais exibem corpos “perfeitos”. Isto leva à comparação e à insatisfação.
Depois há questão dos fatos de banho. Tudo isto gera ansiedade. Realmente aceitar o corpo envolve muitos aspetos ansiogénicos. Aceitar o corpo torna-se difícil. E lá vem a alimentação inadequada. Lá vem a procura incessante por corpos esbeltos. Surgem as dietas extremas. Não se consciencializa que todos os corpos são diferentes.
Distúrbios Alimentares – a Comparação
As redes sociais mostram vidas aparentemente perfeitas. Pois, mas são apenas momentos selecionados. Aparecem os Corpos Editados. Sim, são fotos editadas. Mas a pessoa compara-se com aquela realidade retocada. Em vez da Autenticidade, a pessoa segue perfis que não promovem autoaceitação. E a saúde mental ressente-se.
E como seria bom: lembrar que cada pessoa é única. Lembrar a importância de se cuidar de si mesmo, celebrar a individualidade para melhor se aproveitar o verão!
A Intervenção Psicológica
Há várias abordagens psicoterapêuticas. O EMDR que vai à origem. Muitas vezes existem trauma de infância.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) que vai ajudar à identificação de padrões comportamentais disfuncionais. Que leva ao desenvolvimento de estratégia mais saudáveis para se lidar com as cognições e as emoções. A TCC trabalha a relação com o corpo e a autoimagem.
A Hipnoterapia que trabalha as questões mais subconsciente ou mesmo inconscientes.
O apoio de um Profissional Credenciado
Sem dúvida, consultar um psicólogo, reconhecido pela OPP, é fundamental para se tratarem as perturbações alimentares. Isto porque cada pessoa é única e o comportamento alimentar pode variar. Realmente encontrar ajuda profissional é essencial para melhor se entender e abordar todas estas questões.