Curar Trauma Sem Medicamentos

Curar trauma sem medicamentos: é possível?

Curar trauma sem medicamentos. Quer, naturalmente, saber uma resposta, ou seja, se pode superar sem recorrer à medicação. Sim, é possível com EMDR! Realmente, os métodos psicoterapêuticos, utilizados no tratamento do trauma, são muito mais eficazes que os “métodos medicamentosos”.

 

Curar trauma sem medicamentos. Vamos falar sobre EMDR

Psicoterapia EMDR. O EMDR é uma abordagem psicoterapêutica na qual, após poucas sessões, se obtêm altas taxas de sucesso. No entanto, antes, vamos ver o que se entende por traumas em psicologia.

Antes de mais: um trauma psicológico pode traduzir-se numa perturbação, muitas vezes crónica, que traz grande sofrimento à vida de uma pessoa.

Talvez  já tenha ouvido falar da Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD)

Talvez saiba que as pessoas com esta perturbação voltam como que a experienciar o trauma. Será que tem esta perturbação? De facto, se tem sabe que faz tudo para evitar as situações que lhe fazem lembrar a situação original traumática. As pessoas com esta perturbação andam quase sempre numa enorme excitabilidade. E pensam no acontecimento traumático mesmo quando não querem.

Na verdade, o evento traumático vem-lhes à memória quase constantemente. E sentem que tudo está a acontecer de novo. Na verdade, é como se ainda não tivesse passado nenhum tempo sobre a ocorrência do evento perturbador. Portanto, “toca a fugir” de tudo a que se assemelhe ao trauma original. Sim, as pessoas com perturbações do tipo de stress pós-traumático têm pesadelos. E evitam determinados lugares, evitam certos temas de conversa. E também evitam ver determinadas imagens na TV, em livros, em jornais…

Curar Trauma Sem Medicamentos

Antes de mais, será que lhe aparecem memórias que não consegue reprimir? Que lhe aparecem aquelas memórias intrusivas. Será que tem a ausência da sensação básica de segurança? Sente insegurança? E mais: anda com sentimentos de desconfiança em relação aos outros? Será que se instalou em si uma grande preocupação e incerteza? Será que se interroga, frequentemente, se os outros gostam de si?

Ou então será que conhece alguém que, para além disso tudo, acha que tem culpa? Culpabilidade pelo que aconteceu? Que tem vergonha?…

Curar Trauma Sem Medicamentos, muitas vezes as pessoas culpam-se

Sim, e não apresentam, de facto, as estratégias mais corretas para lidarem com o seu trauma. Portanto, em resumo, as pessoas vítimas de traumas psicológicos severos apresentam reações emocionais exageradas. Será que anda com insónias? Ou será que anda com um grande nível de ansiedade? Ou com irritabilidade?… Sim, a sua vida pode andar muito difícil. Talvez ande com crises de choro frequentes. Ou tenha a sensação de enlouquecimento. Poderá andar com todas as suas emoções a emergirem de uma forma muito rápida e avassaladora. Com emoções muito vivas relacionadas com a situação traumática que viveu…

Enfim, tudo isto são, realmente, sintomas de ansiedade, ou sintomas de depressão. E que levam a pessoa a um extremo cansaço, a um enorme desconforto, à exaustão, a uma fadiga crónica…

Curar trauma sem medicamentos – com T grande e com t pequeno

Talvez tenha sofrido um trauma. Nesse caso, quaisquer situações banais e coisas triviais, que no passado não lhe causavam qualquer problema, podem agora trazer-lhe uma grande perturbação É isso? Sim, há situações que podem funcionar como disparadores, como gatilhos. E estes disparadores podem, efetivamente, provocar uma enorme perturbação.

Realmente, há traumas relacionados, por exemplo, com acidentes rodoviários. Trauma de T grande. Aconteceu uma vez de forma avassaladora. Aqui a pessoa pode sentir uma enorme ansiedade quando volta a conduzir. Os seus níveis de adrenalina sobem-lhe a pique. O seu coração começa a bater desenfreadamente. A pessoa pode até ter ataques de pânico quando tenta voltar a conduzir.

Ter um trauma deste tipo é ter o caos interior

Você pode não ter apenas crises de choro. Pode também ter muitas dores de cabeça. Pode ter pesadelos horríveis. E pode, então, perceber que está com um problema muito profundo. Você sente-se com uma verdadeira impotência, sente-se, talvez, perante algo que não consegue controlar. Sente-se, portanto, à mercê de memórias perturbadoras. E estas até parece que ganharam vida própria. Irrompem de repente, a toda a hora. 

Ou talvez sinta uma espécie de caos interior que teima em não desaparecer. E talvez sinta que não sabe bem o que se está a passar consigo. Sabe apenas que está com um sufoco que se reflete no seu corpo. Que dentro de si está um grande mal destruidor, altamente perigoso, esmagador.

É isso? Anda assim? Conhece alguém que poderá estar a passar por um Trauma de T grande?

Curar trauma sem medicamentos – continuemos a ver os vários tipos

Sabe que há situações que podem ser um trauma para uns, mas não para outros? Sim, as grandes desgraças, os graves acidentes, as devastadoras catástrofes, as grandes tragédias podem provocar traumas. Mas não é obrigatório que provoquem um trauma a toda a gente.

Vejamos, em psicologia há um conceito que é o coping… Tem a ver com o modo como a pessoa lida com determinada situação, interna, ou externa, num determinado momento. E coping é diferente do conceito de resiliência. Esta tem a ver com a totalidade das experiências de coping. Por isso, há situações que podem ser traumáticas para uns e não para outros. De facto, há situações que podem causar ansiedade ou medo. Podem também originar sentimentos de extrema vulnerabilidade e fragilidade. Originam impotência a umas pessoas, mas não a outras.

Trauma ligado ao medo de morrer

Ainda estamos a falar do trauma com T grande. Os psicólogos têm-se debruçado sobre estes assuntos ligados à vivência de situações traumáticas muito intensas. Têm sido feitos diversos estudos científicos e algumas conclusões apontam para o nosso medo de morrermos. Realmente, quando testemunhamos um evento muito perturbador esse medo pode surgir. Por exemplo, mais uma vez, um grave acidente rodoviário. O trauma pode surgir por causa da associação que fazemos com o nosso medo de morrer.

E sabe que o trauma também atinge as crianças, não é? Sim, muitas crianças presenciam eventos horríveis. Mas, às vezes o trauma pode acontecer quando a criança “apenas” está a ver televisão. A assistir a determinados programas. Podem ser, de facto, cenas que as assustam terrivelmente. Pode acontecer num momento em que estão sozinhas. E estão sem qualquer tipo de informação enquadradora. Podem estar, pois, a ganhar medos e ansiedades crónicas do foro traumático. Conhece alguma criança assim? Talvez você tenha um filho ou uma filha. Sim, podem ter sofrido traumas não intencionais.

Trauma complexo. Cure trauma sem medicamentos

Sim, há também os “traumas intencionais”. Há, realmente, traumas provocados pelas pessoas “propositadamente”. Há, de facto, crianças que são vítimas de determinadas ações repetidas. Muitas vezes, durante um longo período de tempo. É o caso da violência sexual e física reiterada. E estas ações têm, realmente, um maior potencial de dano. De facto, as situações repetitivas geram reações de stress mais graves. Sim, comparativamente a traumas que ocorreram apenas uma vez e de forma acidental.

Na verdade, um único acidente pode não causar forçosamente um trauma. Mas há o tal trauma complexo, um trauma de t pequeno mas que acontece várias vezes. Você pode ter um trauma, e pode não conseguir identificá-lo facilmente. Realmente, muitas vezes, o trauma não é facilmente identificável. Por exemplo, você pode apresentar dores corporais. E essas dores nem têm correspondência a uma causa física, que seja diagnosticável. Os médicos não lhe encontram nada… Pois é, mas podem ser produto do tal stress emocional, resultante de um trauma complexo que lhe aconteceu lá mais atrás, no seu passado passado.

Doenças psicossomáticas desencadeadas por traumas psicológicos

Com efeito, os estudos referem que há perturbações psicossomáticas desencadeadas por um trauma complexo. Você talvez admita isto, mas não identifica a origem traumática dos seus sintomas físicos. O trauma é uma ferida emocional… Vejamos a origem da palavra trauma… Muitas palavras portuguesas derivam do grego, e trauma é uma delas. Significa ferida. Ora, as feridas podem ser apenas ligeiros arranhões, ligeiras escoriações, mas todas precisam de tratamento.

Realmente, há feridas físicas de todos os tipos: contusões, lesões, amputações, ferimentos de bala, etc. Às vezes são só arranhões, é certo, mas mesmo esses precisam de ser tratados. Mas um tratamento errado pode piorar a lesão. De facto, pode complicar o processo de cura. Por exemplo, se a ferida for mexida de um modo não adequado isso pode acontecer. A terapia EMDR tem isso bem presente. 

O mesmo se pode passar com as nossas feridas emocionais

Ou seja, de repente, podemos ficar com um ferimento emocional. Pode ser causado, por exemplo, pela censura injustificada de alguém ao nosso comportamento. E lá ficamos nós com uma “pequena contusão emocional”, com um “ligeiro inchaço emocional”, com um “pequeno corte emocional”…

De facto, vão-nos acontecendo várias experiências negativas ao longo da vida. E o que nos vai valendo é toda a nossa rede de suporte. Temos os nossos familiares, os nossos amigos. Enfim, temos um sistema de apoio formado por pessoas que nos ouvem.  Mas nem sempre temos… Podemos ter pessoas que nos ajudam a ser resilientes. Podemos ter pessoas amigas que nos ajudam a continuarmos em frente.

De facto, assim dizem os estudos, nós conseguimos ser mais resilientes se formos apoiados, em vez de sermos censurados, criticados, condenados, julgados… Sim, você poderá estar a precisar de ser ouvido, de ser ouvida por um terapeuta EMDR, ou por um terapeuta TCC… Sem julgamentos, com empatia, com compreensão…

O trauma complexo pode estar na origem de muitos conflitos

Rede de apoio? Muitas vezes, realmente, nem sequer existe. E a pessoa fica, então, muito fragilizada… Depois, a sociedade nem sempre apoia quem mostra fraqueza. E, muitas vezes, essa “fraqueza” já vem de uma tenra idade… De facto, o trauma pode vir de experiências adversas na infância, na qual foram estabelecidas muitas conexões neuronais negativas.

Podem ter origem, por exemplo, em negligência, abuso. Pode, por exemplo, ter a ver com o crescimento num lar com pais alcoólicos. Pode ter a ver com uns pais em permanente conflito, com pais na prisão, etc, etc.

Podem ser várias as circunstâncias com uma carga negativa. E podem ser circunstâncias, cujas consequências têm reflexos muito importantes na vida adulta. São circunstâncias que podem, por exemplo, formar seres humanos conflituosos.  E esses seres humanos poderão até causar conflitos à escala mundial, com crises geopolíticas, com guerras… Portanto, não será exagerado dizer que o trauma complexo emocional, não curado, pode ser o grande causador de muita da  conflitualidade bélica existente no mundo…

EMDR, terapia especial para o trauma “grande” e “pequeno”

Começar por nos curarmos primeiro a nós mesmos? Sim, se as nossas feridas emocionais estiverem saradas, poderemos mais facilmente ajudar os outros a fazerem o mesmo. Mas para isso, na verdade, temos que estar conscientes dessas nossas mesmas feridas. Realmente, só assim as poderemos enfrentar.

Enfim, podemos até não saber exatamente quais são os seus contornos. Mas podemos perceber que há qualquer coisa que nos está a ferir emocionalmente. E depois podemose fazer algo, “partir para a ação”… A ação pode ser, efetivamente, fazer EMDR…

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